Os jovens militares foram incorporados para servirem pelo período inicial de apenas um ano, mas há a possibilidade de permanecer por mais tempo, até o máximo de sete anos.
O processo de troca de soldados é de extrema importância, pois contribui com a renovação do batalhão. Por isso, esses novos militares estão renovando a força de mobilização para emprego da instituição, bem como as missões da Constituição na região de fronteira.
A cerimônia se repete todos os anos, com o licenciamento de alguns e a incorporação de novos soldados, conforme explica o coronel Alexandre Guerra, que pela terceira vez comando um batalhão de fronteira.
“Aqui nos fazemos a manutenção da integridade da fronteira. De modo, que nós cumprimos uma atribuição, além da defesa da pátria, pois também cumprimos atividades subsidiárias, como por exemplo, a evacuação de feridos com picadas de cobras aos hospitais mais próximos”.
Os jovens militares, agora, irão prestar o Serviço Militar obrigatório, com duração de um ano. Durante o período, os novos recrutas receberão treinamento baseado em princípios metodológicos da instrução militar orientada para o seu desempenho, desde a instrução individual básica, individual de qualificação e de adestramento.
Assim, ao findar o período do serviço militar, o jovem estará mais consciente de seus deveres cívicos e patrióticos, contribuindo para o desenvolvimento sociocultural da sociedade de modo geral.
O novo recruta, Fernando da Silva, de 18 anos desde pequeno desejava fazer parte do exército e mostrou-se feliz em agora fazer parte do batalhão em Cruzeiro do Sul. “Eu vou batalhar para ficar o máximo de tempo possível, porque consegui realizar um grande sonho, que é ser um soldado e servir a pátria”, concluiu o mais novo militar.
Tribuna do Juruá – Dayana Maia