“Fiz questão de averiguar em loco as denúncias realizadas, pois o sempre prezamos pela transparência e esclarecimento de qualquer fato. Lá ouvimos todas as pessoas envolvidas fazendo questão de usar um lugar que não interferisse na apuração. Todas as mulheres que foram apresentadas nas fotos foi constatado que são maiores de idade”, destacou.
O comandante deixou claro que as fotos que foram publicadas e cedidas ao batalhão não mostram em nenhum momento a presença de bebida alcoólica, nem mesmo de realização de festa. Segundo a sindicância realizada pelo 61 bis as mulheres que estavam no destacamento estavam esperando um primo de uma delas sair do banho para entregar uma farda. O comandante deixou claro que a presença de mulheres não é proibido dentro de instituições militares.
“A presença de mulheres não é proibida, tanto que temos hoje uma repórter aqui”, falou.
A denúncia ainda dava conta que o denunciante teria sofrido abuso de poder dos militares durante o embarque para Cruzeiro do Sul. O comandante disse que ouviu o piloto e dois funcionários da empresa que não constataram nenhuma irregularidade. Tendo em vista que o exército tem poder de policia em áreas de fronteira, podendo assim realizar revistas em materiais e pessoas.
O processo será agora encaminhado para Advocacia Geral da União para que as devidas providências sejam tomadas relacionado à exposição do nome do batalhão e das informações veiculadas.
Tribuna do Juruá – Vanísia Nery