Deficiente física, para receber atendimento de saúde, movimenta manualmente a cadeira de rodas por quilômetros até o Hospital do Juruá.
Mais uma vez, Maria Glória, paraplégica há 9 anos, enfrentou a distância da unidade hospitalar para buscar atendimento médico. Regularmente ela precisa trocar uma sonda que utiliza de forma permanente.
A mulher relata como tem sido sua rotina para receber atendimento. “Gostaria que fosse possível trocar a sonda em um posto de saúde mais próximo da minha casa, porque devido à necessidade, muitas vezes tenho que mover manualmente a cadeira de rodas até o hospital. Mas, a secretaria de saúde informou que não há possibilidades. Assim, queria que pelo menos a Prefeitura me desse condições para chegar ao hospital”, reivindica.
A secretária de saúde, Lucila Brunetta esclareceu que as unidades de saúde municipais não podem realizar o procedimento, por não se tratar de pequena ou média complexidade, segundo ela o atendimento nesse caso a responsabilidade é do estado.
A secretária inda informou que o município já presta assistência à Maria Glória. E que será verificada também a possibilidade fazer o acompanhamento dela até o Hospital do Juruá, devido à dificuldade de transporte que a paciente está enfrentando.
www.tribunadojurua.com – Daiana Maia