A menina confirmou que há cerca 3 meses era abusada pelo rapaz, que já tem passagem pela polícia, por homicídio
O acusado mantinha um relacionamento amoroso com a avó da menina. O vínculo facilitou a aproximação dele com a criança, uma vez que a vítima morava com a mulher a menos de 10 metros da casa do agressor.
Em depoimento, a criança narrou, em detalhes, a prática criminosa e afirmou que os abusos sexuais ocorreram durante três meses.
A delegada de Polícia Civil, Carla de Britto, titular da Delegacia especializada de Atendimento a Mulher e de Proteção ao Menor representou o pedido de prisão temporária.
“A prisão se faz necessária para a conclusão das investigações, visando a não intervenção do indiciado ao processo, bem como a preservação da vítima e das testemunhas que faltam ser ouvidas, uma vez que o acusado já tem passagem pela polícia”.
Para o código penal, mesmo não tendo havido conjunção carnal, a prática de atos libidinosos com menores configura crime de estupro.
Com o pedido de prisão temporária decretada, o acusado foi encaminhado ao presídio na tarde dessa quarta-feira. O rapaz tem histórico criminoso, o que agrava ainda mais o processo ao qual responderá.
Comumente quem abusa sexualmente de crianças são pessoas que a criança conhece e que, de alguma forma, podem controla-la. De cada 10 casos registrados, em 8 o abusador é conhecido da vítima. Esta pessoa, em geral, é alguma figura de quem a criança gosta e em quem confia. Por isso, quase sempre acaba convencendo a criança a participar desses tipos de atos por meio de persuasão, recompensas ou ameaças.
Tribuna do Juruá – Dayana Maia