Ícone do site Tribuna do Juruá

Caminha no centro pede fim da violência contra mulheres em Cruzeiro do Sul

A ação é alusiva aos 16 dias de ativismo no combate a violência contra mulher. Mais de 30 pessoas, de diversos seguimentos sociais se juntaram em caminhada pelas principais Ruas e Avenidas do centro, na manhã desta sexta-feira, 09, em defesa de seus direitos.

Segundo dados divulgados pela Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam), durante a semana mais de 20 casos de agressões contra mulheres são registrados.  Sendo que na maioria das vezes, as agressões são praticadas por membros da própria família.

Outra bandeira levantada durante a caminhada pedia mais democracia e não a criminalização dos movimentos sociais. O racismo também foi lembrado em cartazes.

A campanha dos 16 dias de ativismo no combate a violência contra a mulher foi iniciada no último dia 22 de novembro, e teve encerramento nesta sexta-feira.

Cerca de 30 pessoas caminharam na manhã desta sexta-feira (9), no Cento de Cruzeiro do Sul, pedindo o fim da violência contra a mulher. Esta semana, o G1 mostrou um balanço da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam), que apontou que 20 ocorrências de violência contra a mulher são registradas semanalmente na cidade. O ato marca o fim dos 16 dias de ativismo de combate à violência contra a mulher.

As ações da campanha iniciaram no dia 22 de novembro, Dia da Consciência Negra, e seguiram até esta quinta-feira (8). Entre as ações estavam palestras, campanhas escolares e seminários, que abordavam o tema e destacavam também os direitos humanos. Com cartazes pedindo respeito, as pessoas fizeram uma caminhada em torno do Centro da cidade.

A caminhada, segundo a coordenadora do Centro de Referência em Atendimento à Mulher (Rede Reviver), Rosalina Souza, disse que as ações foram importantes para a conscientização e fim da violência contra a mulher.

“Estamos nessa luta com o objetivo de mais democracia. Em Cruzeiro do Sul, a violência continua e o povo precisa ir às ruas, colocar nossos direitos em pauta. As mulheres precisam se empoderar para se unir contra todo e qualquer tipo de violência, onde muitas mulheres são assassinadas e essa causa tem que ser destaque”, enfatiza.

Segurando um cartaz que dizia: “ensine o homem a respeitar e não a mulher a temer”, o motorista Orlando Severo, de 56 anos, diz que é necessário ensinar, desde pequeno, o respeito às mulheres.

“É cultural. O menino tem que ser o mais forte, a voz da razão, enquanto a menina tem que obedecer. Desde criança, esses valores têm que ser trabalhados e os tabus quebrados para que os homens aprendam a respeitar”, finaliza.

Tribuna do Juruá

 

Sair da versão mobile