Respeitado e reconhecido pelo seu trabalho social, o centro de recuperação trata dependentes químicos (álcool e cocaína) há três anos e atinge, segundo dados da própria coordenação, a recuperação de 35% de seu público. “Queremos fazer um alerta para a população: a dependência química nesta região é altíssima. Dezenas de jovens estão sendo tragados por esse flagelo social”, disse o pastor Carlos Alberto.
Citando a geografia da região e a facilidade de acesso a entorpecentes, o coordenador do Centro Reviver, Elians Monteiro, diz que a população carcerária do município, em sua maioria, é composta por jovens que estiveram envolvidos com drogas. Recebendo pedidos de internação praticamente todos os dias, os religiosos querem mais apoio do poder publico e dos empresários.
Os coordenadores destacaram, ainda, que acompanham os familiares dos recuperandos porque, segundo eles, existe uma confiança na recuperação. Também fizeram questão de destacar que o centro faz tratamento clínico, essencialmente. “Quase todos os dias familiares desesperados nos procuram. Depois de triagem necessária, deixamos bem claro que aqui não existe imposição de concepção religiosa”, observaram os pastores, agradecendo os voluntários e doadores.
Tribuna do Juruá – Jorge Natal