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Centenas de católicos participam da procissão da Via Sacra

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Um trecho de mais de três quilômetros foi percorrido pelos fiéis da Igreja Católica em Cruzeiro do Sul durante a manhã desta sexta-feira (14). A procissão da Via Sacra, que simboliza a morte e ressurreição, teve início na Catedral de Nossa Senhora da Glória e o encerramento na Igreja de Nossa Senhora Aparecida com uma encenação  do sofrimento de Jesus no Calvário. Durante a procissão o bispo Dom Mosé  Pontelo chamou  a atenção para o tema da Campanha da Fraternidade deste ano.

Movidos  pela fé, os romeiros  inciaram cedo a trajetória. As 6 horas da manhã a caminhada teve início com a participação de crianças, adultos e idosos. A aposentada Raimunda Farias, com 80 anos de idade, deixou de lado as limitações impostas pelos longos anos vividos e seguiu a procissão que durou mais de uma hora.

“Todos os anos eu participo da programação da Semana Santa. Já visitamos as casas do nosso bairros realizando  as estações e agora estou muito feliz por  participar de um momento bonito como esse”- disse a idosa.

A Via Sacra é um exercício de piedade, segundo o qual, os fiéis percorrem simbolicamente o caminho de Cristo até o monte Calvário, local onde Jesus foi crucificado. O ato compreende quatorze estações ou etapas, cada uma apresenta uma cena da Paixão. A últimas estações, que lembram  o momento em que Jesus foi pregado à cruz, levado ao sepulcro e ressuscitado  foram representadas por um grupo de jovens da  Paróquia  de Nossa Senhora Aparecida.

“O caminhou da cruz, desde muito tempo, é um hábito do tempo da Quaresma e se estendendo para a Páscoa. É uma forma de procurar acompanhar Jesus no sofrimento que  ele enfrentou, nas dores e no compromisso de amor que Ele assumiu com a humanidade e foi  até o fim”- Explicou Dom Mosé.

Durante a procissão  o bispo conclamou a população para seguir o caminho da igreja nos propósitos da Campanha da Fraternidade. “A Campanha da Fraternidade deste ano fala dos biomas brasileiros. É importante que respeitemos  os seis ecossistemas, pois  cada um tem suas riquezas e fragilidades também. Então, o ser humano está abusando  demais da natureza e nós temos que cuidar melhor pois é importante para as nossas vidas também” – alertou.

Tribuna do Juruá – Djalcimar Rogério

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