Durante a cavalgada, os militares afirmam que apesar do excessivo consumo de bebida alcoólica e excesso de passageiros em veículos, a PM foi obrigada a fazer escolta dos cavaleiros, como se tudo estivesse cem por cento correto.
Além dos militares, outras pessoas que participaram do enceramento do rodeio na noite de domingo (4), também reclamaram da postura autoritária do comandante da PM, major Alves, que mandou retirar as pessoas que estavam no gramado e na arquibancada do Estádio Arena do Juruá para assistir a final do rodeio, já que não havia mais espaço nas arquibancadas do rodeio.
O comandante repudia as acusações e diz que não houve nada de errado na retirada das pessoas que tinham invadido o estádio, nem no desfile da cavalgada. Quanto à questão da bebida alcoólica, o oficial disse que isso acontece em todo lugar, “em Rio Branco não é diferente, nem por isto o evento é prejudicado”, disse ele.
Major Alves afirma também, que a PM liberou os participantes para ficarem em cima das carrocerias das caminhonetes mesmo que ingerindo bebida alcoólica, porque a cavalgada era um evento programado e seguia em marcha lenta, por isso, não havia problema.
Quanto ao vice-governador e sua esposa que acompanharam a cavalgada em um quadriciculo da Policia Militar, o comandante saiu em defesa do amigo e disse que ele é autoridade e chefe da PM, portanto, ele pode pegar qualquer veículo da corporação se assim precisar. “O vice governador é o subcomandante e chefe da Polícia Militar, ele tem o direito de usar o veículo quando necessitar, e se ele precisar 100 vezes eu vou ceder qualquer veículo para ele”, enfatiza.
Com relação à viatura que teria saído do centro da cidade para fazer a segurança de César Messias e seus aliados em um balneário particular, o comandante explicou que a informação não procede, mas admitiu que uma viatura da PM esteve no local, porque tinha uma grande quantidade de pessoas e era necessária a presença da PM. “A viatura não foi porque tinha alguém do governo, independente de quem estivesse lá, mesmo que fosse de outro país, a Policia Militar ia se fazer presente para manter a segurança de todos”, completa major Alves.
www.tribunadojurua.com – Francisco Rocha