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Creas realiza campanha contra a violência sexual infanto-juvenil

O Centro de Referência Especializado na Assistência Social (Creas) realiza nesta sexta-feira (16) o 2º Fórum Municipal Contra o Abuso Sexual de Crianças e Adolescentes. O evento deve ser realizado no Teatro dos Náuas a partir das 8h da manhã. A delegada Carla Ivane de Brito realizará uma palestra sobre o tema esclarecendo as principais dúvidas dos participantes.

Além da delegada outras autoridades também deverão participar da atividade. Serão ainda realizadas atividades recreativas e culturais, e ainda serão premiados os estudantes vencedores do concurso de redação: “Todos num só time por uma copa sem abuso de sexual de crianças e adolescentes”, que aconteceu nas semanas anteriores nas escolas públicas de Cruzeiro do Sul.

A programação encerra com a realização de uma corrida de pedestres, que deve acontecer no próximo sábado (24) na Avenida Coronel Mâncio Lima, tendo como largada o portal da Avenida em direção à Ponte sobre o Rio Juruá. Serão três modalidade tanto para o masculino quanto para o feminino: 12 a 15 anos; 16 a 21anos e de 22 anos em diante. As inscrições podem ser feitas no Creas – até dia 23 de maio ao meio dia.

“Agradecemos o apoio da Secretaria de Assistencia Social e da Prefeitura na realização desse evento, e convido toda a população para se fazer presente e lutar junto conosco contra a violência sexual contra as crianças e adolescentes do nosso município”, convidou o coordenador do Creas, Leônidas Fontes.

A violência sexual contra crianças e adolescentes é um fenômeno complexo e de difícil enfrentamento, apesar deste fato ter ganhado certa visibilidade nos últimos tempos a sua compreensão e enfrentamento ainda precisa ganhar muito espaço. A violência cometida contra crianças e adolescentes em suas várias formas faz parte de um contexto histórico-social maior de violência que vive nossa sociedade , sendo um problema mundial.

Normalmente a violência é realizada no próprio meio onde as crianças e adolescentes vivem, sendo uma questão ainda pouco visível e difícil de ser observada, dificultando assim a penalização de quem o pratica. Praticamente em todos os estados brasileiros existe em menor ou maior grau, mais ou menos articulados, Redes, Fóruns ou Frentes onde a sociedade civil organizada em parceria com Governos, Judiciário e Ministério Público se reúne para debater e buscar formas de enfrentamento deste fenômeno de acordo com as características e especificidades que ele se apresenta nos respectivos estados, ou região.

No norte do Brasil, principalmente Pará e Acre apesar de ter sido denunciado a mais de 10 anos pelo jornalista Gilberto Dimenstein em seu livro reportagem: “Meninas da Noite”, ainda se tem notícias do “Leilão das virgens”, onde meninas virgens são “arrematadas” por fazendeiros e se tornam verdadeiras escravas sexuais.

Tribuna do Juruá

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