Julgamento de Cuca é aguardado com expectativa pela população de Cruzeiro do Sul. MPE acusa lutador de latrocínio.
Cuca que é faixa preta em Jiu jitsul está preso desde dezembro de 2009, sob acusação de ter matado com sete facadas, o taxista Abílio Simão Ferreira de 64 anos. Segundo consta nos autos do processo, Cuca contratou o taxista, o levou para uma comunidade rural e lá, cometeu o crime. O corpo de Abílio foi ocultado em um matagal e o lutador seguiu dirigindo o taxi para o município de Guajará (AM).
No dia seguinte, Cuca estava sendo linchado por um grupo de taxistas, mas foi salvo por policiais civis que chegaram ao local e realizaram a prisão. O corpo da vítima também foi encontrado pelos taxistas, cerca de 10 horas após o crime.
O lutador foi indiciado por homicídio, mas com novas provas colhidas durante a instrução do processo, o Ministério Público mudou a denúncia para latrocínio, roubo seguido de morte.
“Existe fortes indícios de que houve subtração de bens da vítima. Nessa fase e por conta da mudança, a defesa tem um prazo para arrolar testemunhas. Novas testemunhas foram ouvidas nessa audiência”, disse o promotor Iverson Bueno.
O advogado de defesa, Jairo Castro, pretende reverter o aditamento. Para ele, não houve latrocínio. “O Cuca assumiu ter tirado a vida do senhor Abílio, mas as causas segundo ele, foram outras e não houve subtração de bens. Vamos tentar reverter a denúncia do Ministério Público para que ele seja julgado pelo crime que cometeu, ou seja, a prática do homicídio”, defende o advogado.
A previsão é de que nos próximos 30 dias o julgamento possa ser realizado.
www.tribunadojurua.com – Informações Dayana Maia