A tendência mundial mostra um aumento da expectativa de vida da população idosa, e no Brasil a situação não é diferente. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o país tem mais de 17 milhões de idosos.
Mas, de acordo com dados da Organização das Nações Unidas (ONU) a cada dois minutos um idoso tem seus direitos desrespeitados no mundo. Em Cruzeiro do Sul, a situação não é diferente. Envolvendo desde agressões morais, físicas e psicológicas, o número de ocorrências tendo vítimas idosas assusta a população.
Filhos espancando pais, netos usurpando bens dos avós, além de outros parentes fazendo uso indevido da mísera aposentadoria fazem parte do rol de depoimentos daqueles que depois de anos de trabalho tornam-se subservientes dos mais jovens.
Mas, de acordo com a presidente do Conselho do Idoso em Cruzeiro do Sul, Maria das Vitórias, a equipe está atenta à questão da violência e de outros problemas enfrentados pelos mais velhos, que na maioria das vezes perdem o valor perante a sociedade que ajudou a construir.
“A pessoa idosa já deu sua parcela de colaboração. Quem maltrata um idoso não está maltratando apenas fisicamente, mas apagando toda uma história construída ao longo da vida. Por isso estamos nessa missão, que não é fácil, mas que com certeza é em prol de uma grande causa”, disse Vitória.
A Criação dos Conselhos Municipais do Idoso viabiliza a criação de órgãos especializados na proteção e defesa da pessoa idosa e o compromisso do poder público e da sociedade na fiscalização dos serviços prestados aos idosos pelas empresas concessionárias e/ou permissionárias.
Tribuna do Juruá – Dayana Maia