Sem fiscalização permanente ou circuito de câmeras, vândalos agem durante a madrugada.
A ação dos marginais ocorreu durante a madrugada, em um momento em que não havia tráfego de veículos ou pedestres. A retirada do material deixou um buraco, provocando risco principalmente para crianças.
Uma das cabeceiras da ponte fica no Bairro da Lagoa, onde existe um alto índice de criminalidade e usuários de droga, segundo estatísticas da polícia. “Nós fazemos o nosso trabalho com rondas por toda cidade, mas não podemos ser onipresente, por isso, pedimos a colaboração da população fazendo as denúncias para que possamos identificar as pessoas que praticam esse tipo de crime”, comenta o major Alves, comandante da Polícia Militar de Cruzeiro do Sul.
“Quando vi tudo aberto tive medo, porque é muito perigoso alguém passar por aqui. Um descuido qualquer pode ser fatal, principalmente se for crianças”, disse a moradora do Miritizal, Maria José.
De acordo com a polícia é possível que as barras tenham sido retiradas para serem utilizadas na fabricação de armas caseiras ou ainda para serem vendidas à empresas clandestina, que trabalham com derretimento de alumínio.
O art. 163, do Código Penal Brasileiro é considerado crime de dano qualificado ao patrimônio público destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia, prevendo pena de detenção, de um a seis meses a três anos e multa.
www.tribunadojurua.com – Dayana Maia