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“É fácil acusar, e sem provas, é mais fácil ainda”, afirma professor suspeito de desvio de recursos do CNPq

Questionado sobre as denúncias de irregularidade de recursos de bolsas, André Luiz Melhorança Filho, questiona acusação e refere-se ao assunto, como nota requentada.

O processo que envolve o docente e que chegou a ser arquivado voltou à Comissão de Sindicância da Ufac, a pedido da reitora Olinda Batista, e agora corre em sigilo administrativo.

O resultado das novas investigações está previsto para ser divulgado dentro de 15 dias. O valor que supostamente teria sido desviado corresponde R$ 57.600.

Sobre as acusações, o professor durante entrevista contestou as argumentações que o envolve e questiona.

“Esqueceram de dizer coisas simples, mas fundamentais para fundamentar tal denúncia, como por exemplo, para onde esse dinheiro foi desviado; quem recebeu de fato o dinheiro das bolsas e quem se beneficiou com o suposto desvio, caso tenha havido. Não trabalho no CNPq, mas sim para a Ufac. Acredito que não há argumentação suficiente contra mim, uma vez que o recurso não passa se quer por mim” afirmou o professor.

O professor finalizou se colocando a disposição para todo esclarecimento necessário, afirmando está disponível e pronto a responder depois de notificado, caso o processo corra junto ao Ministério Público.

“Estou tranquilo, porque meu patrimônio é compatível com o que ganho e não tenho problema nenhum em demonstrar minhas contas, caso seja preciso. É fácil acusar, e sem provas, é mais fácil ainda. Tudo já foi respondido e esclarecido. Trata-se de um assunto requentado. Lamento tudo isso e me questiono quanto ao interesse em me manterem sob esse foco negativo” completou.

Tribuna do Juruá – Dayana Maia

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