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Enfurecido, vereador do PT danifica carro de som do protesto de professores contra Sebastião

Depois de uma semana afastado de nosso bate-papo, volto ao batente nas atualizações do blog. O governador Sebastião Viana (PT), o visionário gestor da capital mundial da economia sustentável, vem tendo alguns problemas com os professores que reivindicam reajuste salarial. Depois de ser vaiado e aparecer cercado por uma verdadeira tropa de policiais com armas em punho na cidade de Tarauacá, o petista cancelou sua visita ao município de Cruzeiro do Sul, mas na sua ausência, Viana foi representado pelo vereador Valdemir Neto (PT), que tentou reprimir a manifestação para recepcionar o chefe do Executivo, na base da truculência e desrespeito ao direito de greve dos educadores.

Segundo informações de professores que participaram do movimento na Cageacre, o vereador petista, acompanhado de um pequeno grupo de militantes petistas, tentou tumultuar e impedir a manifestação pacífica dos professores, quando a categoria tentava se preparava para recepcionar o chefe do Executivo. Valdemir Neto é acusado de arrancar os cabos de microfones de um carro de som de propriedade do Sinteac, numa demonstração de intolerância ao mesmo tipo de artifício usado pelo seu partido para chegar ao poder. Antes de chegar ao comando do governo, o PT insuflava movimentos grevista em todas as cidades acreanas. Pimenta nos olhos dos outros é refresco, Valdemir Neto.

A truculência do vereador não é de agora

Alguns professores afirmam que o comportamento antidemocrático do vereador Valdemir Neto é recorrente. Eles destacam que o petista faz “a política do ódio”, incentivando atos extremos contra adversários e pessoas que se posicionam contra os atos políticos do PT. Em 2013, Valdemir Neto foi acusado de destruir parte de um canteiro de obras da prefeitura de Cruzeiro do Sul, na Vila Santa Luzia. Os moradores da vila denunciaram o precário atendimento de saúde na localidade, a prefeitura elaborou um projeto para construir uma unidade básica, mas o vereador alegou que o Incra não havia repassado terreno ao município. Resultado: ele quase apanha dos moradores da Vila Santa Luzia.

Fonte: blog do Ray Melo

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