Única viatura que o Instituto de Criminalística dispõe está quebrada há duas semanas. Em alguns casos, peritos chegam de carona em ocorrências.
O veículo usado pelo instituto de criminalística é cedido pela Delegacia Geral de Cruzeiro do Sul e mesmo assim, não passa por manutenção regularmente oferecendo até, certo risco aos profissionais. “Já passamos por situação em que a viatura perdeu o freio no meio da rua, não podíamos fazer nada porque o carro não tinha pisca nem funcionava a buzina, tivemos que contar com a sorte para não causar um acidente”, relatou um dos profissionais.
Na falta de viaturas, muitas vezes os peritos só conseguem chegar ao local da ocorrência quando pega carona com a Policia Militar ou Civil. A maior dificuldade é quando a ocorrência é na zona rural, o veiculo disponibilizado pela delegacia não oferece condições para trafegar em estradas de terra.
O administrador da Polícia Civil no Vale do Juruá, Cledon Neri, nega que os trabalhos dos peritos estejam sendo prejudicados por falta de viaturas. Ele afirma que a Polícia Civil tem uma frota de 23 veículos na região e “apenas três estão com problemas mecânicos”, responde.
www.tribunadojurua.com – Francisco Rocha