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Farinha de Cruzeiro do Sul terá indicação geográfica

A farinha de Cruzeiro do Sul está na iminência de ganhar a sua Indicação Geográfica (ID). Na manhã de hoje, na Escola Estadual Dom Henrique Ruth, agricultores e técnicos acertaram últimos encaminhamentos da documentação, que será enviada ao Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPE), órgão que concede a IG, uma espécie de marca do produto.

Participam do encontro os agricultores ligados a Cooperativa Agrícola Mista dos Produtores Rurais de Cruzeiro do Sul (Camprucsul) e a Cooperativa Nova Aliança dos Produtores de Farinha do Vale do Juruá (Coopefarinha). Foi apresentado o levantamento histórico sobre a farinha da região, que foi entregue ao chefe-geral da Empresa de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Eufran Amaral. Técnicos da empresa coordenam o projeto “Farinha de Cruzeiro do Sul: Fortalecimento da Agricultura Familiar e Indicação Geográfica do Território da Cidadania do Vale do Juruá”.

O projeto é executado em parceria com a Secretaria da Indústria, do Comércio e dos Serviços Sustentáveis (Sedens), da Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof),  Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa).

A tradicional farinha de mandioca, produzida artesanalmente no Juruá ficou conhecida pela sua qualidade como “Farinha de Cruzeiro do Sul”. Para obter o selo, o produtor rural deve associar padrões de qualidade às características geográficas e culturais de uma dada região, além de proteger o processo tradicional de fabricação do produto.

Segundo a pesquisadora Joana Souza, coordenadora do projeto, a IG traz vários benefícios econômicos e sociais para os produtos amazônicos e suas comunidades, principalmente a valorização do produto no comércio, possibilitando a melhoria do preço de venda e a agregação de valor.

Tribuna do Juruá – Jorge Natal 

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