O início de sua trajetória artística começou em pequenas reuniões na paróquia Santa Clara, localizada no bairro Cruzeirão. “O padre Guilherme viu que eu tinha uma boa afinação e me colocou na banda da igreja. Passei três anos cantando músicas de louvor”, lembra ela, dizendo que, depois de compor uma paródia, descobriu a sua vocação para letrista e arranjadora.
No seu CD de 12 faixas, cinco são composições da própria Conceição. Perguntada qual era o seu estilo, ela nem titubeia: “Sou forrozeira, embora também goste de baladas românticas”. Em seu currículo já se soma quase vinte composições, cuja inspiração vem de seu do próprio cotidiano.
Risonha e descontraída, Conceição é o que se pode chamar de uma artista popular. Cursando o sétimo período de Letras na Universidade Federal do Acre (Ufac), ela faz questão de destacar quem lhe abriu as portas. “Foi a Sílvia Monteiro, da secretaria de Pequenos Negócios”. De suas interpretações, ela destaca a faixa três, uma regravação da música “Sempre juntos”, da cantora e compositora Carmem Silva.
Tribuna do Juruá – Jorge Natal