A fiscalização foi motivada por denúncias feitas pelos próprios representantes das colônias de pescadores de alguns municípios do Juruá. De acordo com as lideranças, a pesca estava sendo feita de forma indiscriminada por pessoas não habilitadas para a atividade.
Na primeira semana de operação, de acordo com o chefe do escritório do IMAC, Isaac Ibernon, foram montadas barreiras nos locais de chegada dos pescadores à cidade de Cruzeiro do Sul e foram realizadas vistorias no rio onde foi constatada a pesca desordenada.
“Em alguns locais, encontramos pessoas que tinham pescado tucunaré com menos de meio palmo. Isso não é possível permitir, porque impede que o peixe chegue ao tamanho ideal para o consumo” – explicou Ibernon.
Além disso, os agentes do IMAC também apreenderam diversas tarrafas e redes de pesca que estavam sendo utilizadas e que tinham a malha de tamanho inferior ao permitido. Em alguns locais, foram encontrados pescadores com malhadeiras fechando a saída dos peixes nas bocas de rios e igarapés.
O chefe do IMAC esclareceu que a fiscalização deverá ser intensa durante todo período de verão em que sobem no Juruá diversas piracemas.“Não queremos impedir que as pessoas tenho o direito de capturar o peixe e possam ter o alimento. Apenas estamos garantido o controle para que não tenhamos no futuro a extinção das espécies” – disse Isaac.
Tribuna do Juruá – Mazinho Rogério