A greve, segundo os líderes, é por causa da recusa do governo estadual em não municipalizar o serviço e regularizar, definitivamente, a situação dos servidores.
Uma reunião com a secretária estadual de Saúde, Suely Melo, está marcada para hoje e pode por fim ao movimento paredista. Na semana passada, os agentes de endemias pediram a intermediação dos vereadores. Os grevistas exigem um concurso público definitivo. “Há 12 anos trabalho com contrato provisório”, desabafou um agente de endemias.
O comando de greve diz que a intenção da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), através da paraestatal Pró-Saúde, é demitir os agentes de endemias, para, dessa forma, eles abrirem mão de todos os seus direitos trabalhistas, assumindo, novamente, um novo cargo provisório. “Isso é o que a gente pode facilmente chamar de proposta imoral e indecente”, disse Freitas.
Tribuna do Juruá – Jorge Natal