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Ministério Público interdita delegacia por falta de higiene

Insalubridade seria o principal motivo para a interdição da ala, onde ficam localizadas as celas da delegacia geral de polícia de Cruzeiro do Sul. O ambiente estaria infestado por ratos.

Pelo menos cinco celas da delegacia geral de polícia de Cruzeiro do Sul foram interditadas, na tarde desta quinta-feira (30). Na decisão impetrada pelo promotor criminal Iverson Bueno, o magistrado alegou insalubridade, ou seja, o local seria impróprio para acondicionar pessoas, mesmo que de formar provisória.

Membros do MP teriam flagrado a presença de ratos convivendo juntamente com os presos. Um sanitário de uma das celas estaria com vazamentos e obstruído, além de muita sujeira e mau cheiro contribuíram para interdição.

Durante a noite, algumas pessoas detidas pela PM e que foram encaminhadas para a delegacia tiveram que ser liberadas, devido à falta de lugar para permanência.

Na manhã desta sexta-feira (31) a administração local da policia civil no Juruá, realizou um serviço emergencial de limpeza no espaço onde ficam localizadas as celas. Todo mato e capim foram roçados e entulhos removidos do terreno.

Outro problema vivenciado pelos servidores da DPG é a falta de estrutura para trabalhar. Tem sido comum nos meios de comunicação do município, a falta de viatura para realizar prisões, pelo simples fato, dos veículos estarem com pneus furados ou desabastecidas. Até mesmo a falta de tinta e papel para as impressoras dificulta o trabalho dos agentes.

Quanto à falta de combustível, Cledom Nery, informou que a situação já está normalizada. A falta de uma licitação ocasionou em um atraso no fornecimento do produto inflamável.

Tribuna do Juruá

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