O episódio teria ocorrido na noite da última quarta-feira (18), no Bairro do Telégrafo. Segundo o mototaxista Jonas de Oliveira, seu filho e mais dois primos brincavam por volta das 20h, em frente à sua residência, e um policial militar que participava de uma bebedeira na casa vizinha, acreditando que as crianças estariam jogando pedras em seu carro, sacou a arma e efetuou dois disparos. O policial ainda teria encostado a arma no filho do mototaxista e obrigado o garoto a deitar no asfalto.
Jonas afirmou que estava para a igreja e quando chegou em casa encontrou seu filho traumatizado. A criança, de apenas 10 anos de idade, contou ao pai que brincava na rua quando, de repente, o policial saiu com a arma na mão e atirou par acima. Em seguida o militar apontou a pistola para os garotos. Dois deles conseguiram deixar o local, mas o filho do mototaxista foi rendido pelo policial que encostou a arma nas costas e ordenou que o mesmo deitasse sobre o asfalto.
“Isso não é atitude de um policial militar, mas sim de bandido. Ele alegou que meu filho estaria jogando pedra no carro dele, mas não era verdade. Nada justifica o comportamento desse policial” – disse o pai.
O mototaxista afirmou que vai apresentar queixa contra o policial na Delegacia Especializada de Proteção ao Menor e comunicar o fato ao Comando do Batalhão da Polícia Militar.
Tribuna do Juruá