Ainda de acordo com as projeções, em 2013 o Acre apresentou a maior taxa de fecundidade com 2,59 filhos em média por mulher, enquanto o Amazonas e Amapá, com 2,38 e 2,42, respectivamente. A meia dos estados nortistas são superiores à média nacional. “Essas informações possibilitam uma visão atual da dinâmica demográfica nacional e estadual, considerada na elaboração das hipóteses futuras para as projeções”, declarou o chefe da agência do IBGE na região, José Eleutério Santiago Batalha.
O conjunto das projeções incorpora as informações mais recentes sobre as componentes do crescimento demográfico (mortalidade, fecundidade e migração), obtidas através dos resultados do Censo Demográfico 2010 e dos registros administrativos de nascimentos e óbitos. Os resultados atuais substituem os da “Projeção da População do Brasil por sexo e idade: 1980-2050 – Revisão 2008”.
Especialistas apontam várias causas para a alta taxa de fecundidade das acreanas. Figuram entres as principais a falta de planejamento familiar, a baixa escolaridade das mães e até o pagamento do benefício salário-maternidade. “Não temos dados estatísticos que comprovem as causas desse fenômeno, que está mais próximo do campo da sociologia e antropologia”, assim definiu Batalha
Tribuna do Juruá – Jorge Natal