Não é correta a informação prestada em toda a imprensa acriana sobre a finalidade da aplicação do CALCARIO.
1º CALCARIO não recupera o solo, apenas corrige a acidez haja vista que as terras amazônicas são as mais acidadas do mundo.
2º CALCARIO inicialmente deverá ser colocado mais ou menos em media DE 3.000 (TRES MIL) quilos por hectares, diminuindo nos anos seguintes que deveras ser colocado anos após ano. Este Calcário pronto esta custando no Estado do Paraná, R$ 25,00 (vinte e cinco Reais) a tonelada de boa qualidade.
Não é verdadeira e imprecisa a informação dada… ”Só será necessário uma nova aplicação em oito anos”.
3º Com Calcário, Somente após 90 dias havendo umidade suficiente para sua integração ao solo e devida correção da acidez, é que o solo está apto a receber os fertilizantes N P K ou adubo orgânico, que custa 15 (quinze) vezes mais caro que o Calcário, e deverá ser colocado a cada plantio para o resto da vida. Que o digam os Japoneses, Egípcios e Chineses que plantam suas terras exatamente no mesmo lugar a mais de 3.000 (três mil) anos ininterruptos.
Portanto não sendo utilizada esta tecnologia, jamais os agricultores do Juruá terão safras em dobro como diz na matéria veiculada.
4º Segue dizendo o artigo, ”No inicio de maio começamos a moer o CALCARIO”, Pasmem senhor Deputado; O CALCARIO é moído por grandes indústrias no local das minas, o seu processamento é altamente poluidor e tóxico, ( Todas a mineradoras tem Termo de Ajuste como os Órgãos de Meio Ambiente) após moído devendo passar por uma peneira de pelo menos abaixo de 2mm para dar uma granulométrica de Poder Relativo de Neutralização Total (PRNT), para dar alta qualidade química, PN ,é o Poder de Neutralização do corretivo.
Cabe a pergunta, o Estado já esta com essa indústria instalada…? Sem comentar da qualidade desse CALCARIO que de ter ao menos os micronutrientes como cálcio e magnésio, cujos níveis adequados no solo devem ser mantidos.
O CALCARIO um vilão se conhece os efeito a mais de 14.000 (quatorze mil) anos passados pelos nossos ancestrais, até a Bíblia o sita como recuperador de solos e só agora no Estado do Acre aparece como mágica em véspera de eleição, parecendo até campanha antecipada o mesmo ocorre com a prospecção do petróleo e gás que já foi detectado no ano de 1959 no Juruá onde estão os poços fechados lacrados, alambrado e com uma caveira que indica perigo).
Mentira estapafúrdia e enganação aos agricultores que não entende de tecnologia agrícolas e principalmente para os que nada entendem de CALACARIO ou correção de acidez solos.
Os Técnicos da EMBRABA, SEAPROF e os Professores da UFAC não vão se manifestar ante este absurdo colocado na imprensa…?
Parceleiro Agricultor