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Passado quase um mês o taxista agredido por índios da aldeia Katukina continua em estado grave no Hospital do Juruá.

Além do quadro grave de traumatismo craniano, outras complicações clínicas se juntam ao estado de saúde do taxista Sergio Vasconcelos que há quase um mês foi agredido de forma violenta por um grupo de índios da aldeia Katuquina localizada na BR-364.

Segundo o diretor técnico do Hospital do Juruá, Dr. Marcos Melo, o caso ainda inspira muitos cuidados e Sérgio pode ficar com seqüelas graves, “ esse paciente teve outras complicações clinicas que são intercorrências comuns na evolução desses traumas graves como insuficiência renal, quadro infeccioso, permanecendo assim ainda em estado grave, embora seja cedo para concluir alguma coisa, é possivel afirmar que o paciente pode sair desse quadro com seqüelas graves”, enfatizou.

Embora já tenha se passado quase um mês desde o ocorrido, até agora nenhum dos acusados foi preso, mas segundo o delegado da Policia Civil de Cruzeiro do Sul, Elton Futigami, a ordem de prisão dos acusados já foi decretada, “o inquérito policial está em andamento, mas já há um pedido de representação, de modo que Policia Civil aguarda somente a manifestação de outras autoridades, inclusive relacionada a povos indígenas, pra que então possa concluir as investigações”, ressaltou.

O delegado enfatizou ainda que por se tratar de uma questão indígena a cautela para agir dentro da legalidade é essencial para que sejam preservados os princípios da administração e isso não venha se repercutir negativamente como uma questão internacional.

 Tribuna do Juruá – Luciana Teixeira

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