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PM desmancha rinha de galo no bairro do Telégrafo

Em menos de um mês esse é o segundo caso de “rinha de galo” flagrado pela polícia militar em Cruzeiro do Sul

Na manhã desta segunda-feira (20) a Policia Militar desarticulou uma “rinha de galo” no bairro do Telégrafo. Duas pessoas foram presas durante a abordagem, uma terceira que testemunhava a briga também será presa, sendo também considerado crime.

Em menos de um mês esse é o segundo caso de “rinha de galo” flagrado pela polícia militar em Cruzeiro do Sul. No início do mês outra quadrilha havia sido desarticulada no bairro da Lagoa.

Foram presos Geraldo Nunes Farias, 26, Cosmo Lima Andrade,22, e Michael Amaral Correia,19, havia sido conduzido como testemunha, mas por entendimento do delegado ele também responde pelo crime.“Responde pelo crime o dono do local, o dono dos animais e quem assiste as brigas”, explicou o delegado geral Elton Futigame.

Os animais foram encontrados debilitados e machucados, as lutas tinham duração de 15 minutos aproximadamente, tendo fim quando os galos corriam ou ficavam debilitados a ponto de não conseguir mais ficar em pé. A policia desmanchou a rinha após receber denúncia anônima da prática do crime na localidade próxima ao Hospital Dermatológico.

Segundo o 2º sargento da PM Marinho, comandante da guarnição, aproximadamente 25 pessoas estavam no local, mas ao notar a presença policial acabaram fugindo.“Fomos até o local e constatamos a veracidade dos fatos, que tinha uns galos já bastante machucados. E algumas pessoas conseguiram se evadir”, explicou o sargento.

A legislação brasileira de proteção ao meio ambiente define como crime a promoção da atividade popularmente conhecida como “rinha de galo”. Tal atividade consiste na promoção do embate entre dois animais, os chamados galos de briga, e é normalmente acompanhada por cidadãos que realizam apostas. O delegado geral Elton Futigame explicou que os acusados responderão um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) com base no Artigo 32 da Lei ambiental. “Apena para esse crime pode variar de três meses à um ano”, disse.

Os animais serão doados para instituições de caridade.

Tribuna do Juruá – Vanísia Nery

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