Várias provas evidenciam que ex-presidiário teve participação na morte de um jovem que teve corpo jogado em matagal.
A Polícia Civil iniciou as investigações e depois de colher várias provas e ouvir testemunhas chegou à conclusão de que o ex-presidiário, João Leandro Santos, o Joãozinho, 39 anos é o principal acusado do crime que teria sido motivado por questões relacionadas ao tráfico de drogas. A polícia também não descarta a participação de outras pessoas.
No fim da tarde de quinta-feira (15), o delegado responsável pela investigação, Elton Futigami, junto com os policiais da Divisão de Homicídios, concedeu entrevista coletiva. Segundo ele, as principais peças que faltavam no quebra-cabeça da misteriosa morte do jovem foram finalmente encaixadas.
Todas as evidências apontam Joãozinho, como autor do homicídio. Segundo o delegado, várias testemunhas foram ouvidas. E muitos fatos ocultos foram revelados.
“Descobrimos que na noite do crime, a vítima discutiu com um homem próximo onde foi encontrada. Com base em ligações recebidas no celular da vítima e depoimentos descobrimos que se tratava de Joãozinho, que também foi identificado por familiares da vítima como o suposto comprador de uma motocicleta, que estava com Aldenizio há pouco mais de três semanas. Por isso, o prendemos em flagrante delito”, disse o delegado.
Durante o depoimento, o acusado negou qualquer participação no crime, assim também como alegou não conhecer a vítima, nem tão pouco a motocicleta vendida por Aldenízio, que após o crime foi encontrada abandonada em uma rua de Cruzeiro do Sul.
Mesmo negando, a polícia não tem dúvidas de que Jãozinho é o principal acusado do crime. Ainda conforme a investigação, o ex-presidiário esteve em um Gol branco de 4 portas no local do crime.
Na tarde de quinta-feira, ele foi encaminhado ao presídio Manoel Néri da Silva.
Mesmo com a prisão de “Joãozinho”, as investigações continuam. A polícia acredita no envolvimento de outras pessoas que também são ligadas ao tráfico de drogas. A moto aprendida, que serve como peça central da investigação, segundo a polícia, pertence a uma pessoa envolvida com o tráfico de drogas na capital do estado.
www.tribunadojurua.com – Dayana Maia