Médico especialista explica que sons acima de 45 decibéis já podem ocasionar consequências
A perda de audição se instala de forma lenta e progressiva e o ouvido sofre um processo de envelhecimento gradual. O barulho do dia-a-dia irrita, incomoda, e acaba provocando danos a diversos órgão humanos. Segundo o médico especialista, Drº Marcos Melo, existem pessoas que são susceptíveis a ter problemas, outras toleram mais. Os níveis de pressão sonora elevada podem chegar a ocasionar agravos como perda auditiva, sendo que os sons agudos são ainda mais prejudiciais do que os graves.
O médico ainda aborda a importância dos cuidados necessários que devem ser tomados para evitar os danos auditivos.
“ A prevenção pode ser feita desde o ambiente familiar, dentro de casa, evitando ruídos intensos, principalmente com as crianças, através de brinquedos que produzem ruídos muito altos. No ambiente de trabalho, e nos ambientes em geral também deve-se realizar essa prevenção, como pessoas que trabalham em ambientes com sons intensos deve-se usar os abafadores de ruídos”, mencionou.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 10% da população mundial têm algum tipo de deficiência auditiva.
“ Não realizamos fiscalização ainda por que a lei precisa esta aprovada com todos seus quesitos e parâmetros, mas nós realizamos o processo do monitoramento. Estamos trabalhando junto com o Imac uma forma como inibir o abuso da poluição sonora. A polícia também é uma das instituições parceiras”, falou secretária.
“As pessoas que abusam da poluição sonora não tem noção do quanto ela é agressiva para saúde humana. O Meio Ambiente é a nossa vida. Precisamos ampliar esse nível de conscientização das pessoas, e quando essa poluição sonora é causada atinge todas as vidas, as nossas e as que estão em volta e gerando dessa forma um desequilíbrio”, finalizou a secretária.
Tribuna do Juruá – Vanísia Nery