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Populares debatem preço da gasolina durante audiência em Cruzeiro do Sul

Na noite da ultima quinta-feira o Comitê contra os preços abusivos dos combustíveis realizou uma audiência pública no auditório da Sedup UAB em Cruzeiro do Sul (AC). Participaram da reunião taxistas, mototaxistas, vereadores, deputados e a população em geral. Durante a noite foram debatidos os principais questionamentos em relação ao preço da gasolina em Cruzeiro do Sul.

A população despertou para o problema depois que a gasolina passou a ser levada de Cruzeiro do Sul para Rio Branco , e mesmo assim sendo vendida a preço mais barato. O presidente dos mototaxistas, Antônio Francisvaldo, expôs seu ponto de vista em relação a situação vivida atualmente pela população cruzeirense.

“A classe dos mototaxistas depende muito da gasolina, e hoje não é fácil, mas com essa audiência espero que nós possamos ter êxito”, falou

Arenilson Paixão, gerente de posto de gasolina em Cruzeiro do Sul também participou da audiência e falou sobre o preço da gasolina.

“Isso é algo que temos que fazer um estudo, um levantamento, não podemos chegar na bomba e mudar esse preço amanhã por exemplo, por que estamos sendo questionados. O preço é feito calculando os nossos custos”, relatou o gerente.

Segundo o presidente do comitê, Valdemir Neto, a audiência é o momento para ouvir a população e buscar soluções para o problema.

“Essa audiência já faz parte de outras ações que aconteceram em Cruzeiro do Sul. Fizemos uma manifestação, um ato público, entramos com o pedido de investigação no MP, e agora estamos fazendo junto com a Assembléia Legislativa do estado essa audiência pública, onde estamos ouvindo a população sobre essa problemática”, disse o presidente  do comitê.

O deputado Moisés Diniz explicou que o assunto será apresentado no Senado em Brasília e posteriormente ao presidente da BR distribuidora Petrobras.

“Nós já identificamos que tem um problema, pois a gasolina vendida em Cruzeiro do Sul da mesma base da Petrobras da BR Distribuidora está vendendo mais caro aqui do que em Rio Branco. Vamos fazer três audiências em Brasília, para levantarmos o problema e debater qual a solução”, finalizou o deputado.

Tribuna do Juruá 

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