O projeto preservou peças importantes como, por exemplo, o busto do Coronel Mâncio Lima, pioneiro no desenvolvimento na região do Juruá; painéis em marchetaria, do artista plástico Maquesson Pereira, e até um arco moldado em ferro fundido na Inglaterra, no ano de 1912, fixado na antiga estação do Porto, construída em estilo colonial inglês.
A solenidade de reinauguração aconteceu no sábado (16). O investimento avaliado em R$1 milhão, proveniente do Ministério da Defesa, por intermédio do Programa Calha Norte, também possibilitou a construção de 16 boxes comerciais, disponibilizados a camelôs que trabalhavam de forma ambulante na Praça da Bandeira há mais de 12 anos.
Dezenas de populares prestigiaram o evento. Entre as muitas autoridades presentes, esteve o senado da república Gladson Cameli, que aproveitou a ocasião para destacar o trabalho desenvolvido pela atual gestão e ainda falou de sua contribuição no processo de desenvolvimento da sua terra natal.
“Sou filho desta terra com muito orgulho e tenho trabalhado de modo incansável pelo desenvolvimento de nossa cidade, que a cada dia se torna mais bela e próspera. Investir no presente, preservando o nosso passado, com os olhos no futuro, assim deve ser um gestor público. E sem dúvida o prefeito Vagner Sales tem feito isso. Tenho dado minha parcela de colaboração, através de emendas parlamentares e minha presença rotineira, acompanhando e identificando onde podemos investir para melhorar ainda mais nossa cidade,” disse.
Para o prefeito Vagner Sales, os espaços revitalizados contam a história da cidade. “Aqui estão representadas partes importantes que contam muito da nossa cidade, tanto no aspecto econômico, quanto histórico e cultural. Os mais antigos lembram muito bem de figuras ilustres que por aqui passaram e que muito contribuíram no processo de integração e desenvolvimento de Cruzeiro do Sul, sem contar que era aqui no cais do porto que ancoravam grandes embarcações e os hidroaviões, levando e trazendo pessoas e mercadorias gerando uma grande euforia a população. São espaços que contam a nossa história, a nossa identidade e que, portanto, devem ser preservadas e valorizadas,” finalizou.
Tribuna do Juruá