Abrindo o evento, o vice-prefeito de Cruzeiro do Sul, Mazinho Santiago, destacou a necessidade de políticas ambientais na agenda das três esferas de poder. Citou também os desafios dos municípios em definir uma política ambiental conseqüente, principalmente no tocante à sustentabilidade econômica. “Só é possível falar em qualidade de vida quando se gera empregos e renda”, apregoou ele, conclamando a sociedade para contribuir com poder público.
Na opinião da secretária de Meio Ambiente de Cruzeiro do Sul, Maria Francisca Nascimento, para efetivação de uma política nacional ambiental é preciso envolver todos os setores da sociedade civil. Quanto aos municípios, ela destaca a necessidade de planos de resíduos sólidos, as instalações de aterros sanitários, os controles de antigos lixões, além do reaproveitamento e reciclagem do lixo orgânico.
Um dos temas mais discutido é a educação ambiental, que já é praticada em alguns países. No Brasil, foi proposta em 1999 tendo como objetivo disseminar o conhecimento sobre o ambiente. Sua principal função é conscientizar a preservação do meio ambiente e sua utilização sustentável. Em parceria com a Petrobrás, Prefeitura de Cruzeiro do Sul e a ONG SOS Amazônia, o vereador Antônio Cosmo (PMDB) está apresentando um projeto para a criação de um instituto de educação ambiental no Vale do Juruá.
Tribuna do Juruá- Jorge Natal