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Prefeitura, Petrobras e moradores definem novo acesso no Estirão do Remanso

Depois de quase dois anos, a Prefeitura de Cruzeiro do Sul, a Petrobras Distribuição e os moradores do Estirão Remanso chegaram a um acordo. Em uma reunião realizada hoje (29), definiu-se um prazo de 15 dias para a desativação de uma antiga trilha próxima às tubulações da nova base da empresa. Depois de rigoroso levantamento topográfico, será aberta uma nova área de acesso à comunidade.

A reunião contou coma presença do gerente da empresa na Região Norte, Ênio da Silva Neto, que expôs a realidade na visão da empresa, acreditando que a proposta mais viável foi definida para todas as partes. “Não temos nenhum interesse de isolar a comunidade do município, pelo contrário. Hoje não há risco porque ainda não há produto na tubulação, que ainda está em fase de construção. Se continuassem com o atual acesso, teríamos que criar uma estrutura de segurança forte para proteger a população, o que não é bom para qualquer parque industrial a passagem de pessoas por dentro da empresa. Acreditamos que uma via no entorno da obra será muito melhor”, disse ele.

A prefeitura já havia criado uma alternativa provisória para impedir o isolamento. Agora, pretende resolver a situação de modo definitivo. “Fizemos uma via temporária que de acesso à comunidade. Inicialmente tínhamos a opção de fazer uma passarela por cima dos dutos da Petrobrás, que sairia muito caro, além de ser uma estrutura arriscada. A outra seria, no entorno da obra, encontrar um melhor caminho de via definitiva da comunidade. Por isso, vamos fazer um levantamento topográfico com apoio da Empresa UTC e, dentro de 15 dias, encaminharemos o resultado à Petrobrás. A que for mais viável será feita em comum acordo, comprometeu-se o vice-prefeito’, Mazinho Santiago.

A comunidade foi representada na reunião por José Artêmis, que considerou a iniciativa muito importante para a resolução do problema.  “Agradecemos a prefeitura que abriu o acesso até resolver de modo definitivo a situação. Sabemos que por dentro da área da Petrobrás é perigoso e estamos felizes com a decisão que foi definida aqui na reunião. O que queremos é o melhor para nós moradores que é o acesso à comunidade.”, declarou o líder comunitário.

Tribuna do Juruá – Jorge Natal

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