O PROERD (Programa Educacional de Resistência as Drogas) formou uma nova turma com 640 alunos. A solenidade de formação foi realizada na manhã de terça feira 22, no Ginásio Jader Machado. Alunos de 12 escolas estaduais, sendo uma da zona rural estiveram presentes na atividade que foi prestigiada por diversas autoridades, entre elas o Comandante do COP-2 Cel. Aires que destacou que o programa é muito abrangente, beneficia as famílias acreanas, pois os alunos atuam como multiplicadores dos ensinamentos recebidos e repassam os conhecimentos adquiridos para outros membros das famílias e amigos.
O Comandante agradeceu o empenho dos 05 militares do Batalhão que são envolvidos no programa pela dedicação e empenho no exercício do trabalho de conscientização dos jovens.
Para Cel. Aires, a juventude é o futuro do país e sem este trabalho do PROERD, muitas crianças de hoje seriam perdidas para as drogas.
O Programa teve início no ano de 1999 e apenas neste primeiro semestre certificou mais de seis mil alunos no Estado.
O objetivo é atingir os alunos do 5º ao 7º anos do ensino fundamental, levando a eles informações e orientações quanto aos males e riscos das drogas e suas consequências. Objetivando formar cidadãos conscientes que possam dizer não ao uso de entorpecentes.
Na solenidade os alunos apresentaram redações contendo as informações que aprenderam com o PROERD e de como viver de bem com a vida e se manter longe das drogas.
Yan Lucas 10, aluno do 5º da Escola São José, disse em sua redação que é muito legal ficar longe das drogas. Segundo ele, tem muitas pessoas que sofrem muito porque tem parentes que usam drogas e acabam sendo presos.
Ele disse que não quer que ninguém de sua família sofra com as drogas, pois elas causam muito sofrimento às pessoas e ele não quer ver nenhum familiar sofrendo.
O Doutor Luiz Augusto, representante do LABSUL, Um dos parceiros do PROERD destacou que este trabalho tem muito valor social. Para ele este tipo de programa faz da Polícia Militar um dos órgãos mais bem conceituados junto à comunidade cruzeirense e serve de exemplo para o resto do país. Para ele é mais fácil educar e sensibilizar uma criança do que ter que prender um adulto infrator ou dependente químico nu futuro.
Tribuna do Juruá – Adelcimar Carvalho