Esses dados contribuem para colocar o Estado em sexto lugar em número de miseráveis no país. Os dados também apontam que a taxa de crescimento de famílias inseridas no Programa Bolsa Família (PBF) aumenta 11,9% a cada ano, enquanto que o aumento da população em média foi de 2,7% ano. Desde que foi criado, na gestão do ex-governador Jorge Viana, mais de 44,3 mil famílias foram inseridas no PBF.
Atualmente 132,5 mil famílias estão inseridas no CADúnico. Dessas, mais de 68,5 mil sobrevivem com renda per capita familiar de até R$ 70. O número ultrapassa 93 mil quando a renda é até R$ 140 e 109 mil famílias vivem com renda de até meio salário mínimo. Em todo o Estado 73.124 recebem o PBF.
O Índice de Desenvolvimento Humano o (IDH) no Acre permanece inalterado por três décadas. Vejam o ranking entre estados brasileiros: em 1991, o Acre foi o 21º primeiro colocado. No ano 2000, o Estado repetiu o desempenho quando comparado aos demais estados da federação: 21º lugar em desenvolvimento humano, superando apenas Maranhão, Piauí, Tocantins, Alagoas, Paraíba e Bahia.
Os dados relativos de 2010 são idênticos às duas primeiras décadas. Entramos na primeira década do século XXI novamente em 21º lugar em IDH, entre os estados da federação. O IDH é um índice composto de três dimensões: renda, longevidade e educação. Analisando esses dados, podemos perceber que estamos longe de viver no melhor lugar da Amazônia.
Tribuna do Juruá – Jorge Natal