Lagoa e Várzea estão entre áreas com maior número de casas atingidas e de desalojados. Nestas áreas, a água invadiu ruas e residências, moradores tiveram que transportar seus pertences, moveis, eletrodomésticos, entre outros, em pequenas canoas.
“Se a gente sair, quando voltar não encontra mais nada” disse o morador.
A Defesa Civil ainda registrou pedidos de ajuda de ribeirinhos do rio Moa, na Comunidade da Vila Assis Brasil, na região do Deracre. Estima-se que, naquela localidade dez famílias, aproximadamente 50 pessoas, já deixaram suas moradias e estão vivendo em uma creche, por conta da água.
Na mesma região, motoristas registraram pontos de alagamento na Rodovia AC 405, em direção aos municípios de Rodrigues Alves, Mâncio Lima. O rio transbordou e invadiu a pista, dificultando o transito de veículo.
Na BR 364, a preocupação é com rio Liberdade, lá o nível das águas não para de subir, há três dias, informou um morador e já atinge moradores.
“A prefeitura não tem medido esforços para oferecer e dar total apoio a essas pessoas que passam todos os anos por esse momento de aflição, tentando assim minimizar parte dos problemas”, disse o prefeito Ilderley Cordeiro, no facebook oficial da prefeitura de Cruzeiro do Sul.
Desalojados estão sendo levados para abrigos improvisados em escolas e também para casas alugadas pela prefeitura.
Segundo informações ainda não confirmadas, o prefeito de Cruzeiro do Sul, Ilderley Cordeiro, estaria preparando um decreto de emergência por conta da situação.
Tribuna do Juruá