“O Natal está chegando e nós não temos como sustentar nossas famílias. É muito difícil para um pai de família ver seus filhos pedindo comida e não ter”, afirmou o servidor terceirizado, Edigar Jesus de Oliveira.
Os servidores buscaram ajuda no Sinteac (Sindicato dos Trabalhadores em Educação) nesta manhã, onde estiveram reunidos em busca de alguma resposta do Governo do Estado, ou das Cooperativas.
“Nós estamos com três meses completos que não recebemos, e agora em janeiro já completa quatro meses. Precisamos de uma resposta, seja do governo ou da empresa em que trabalhamos, não queremos só um mês, queremos receber tudo” disse Raimundinho Silva de Sousa.
O presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores) no Juruá, esteve no local dando apoio aos servidores, e afirma que já manteve contato com a Secretaria.
“Nós tivemos uma reunião pela manhã com o Coordenador, e ficamos sabendo que a Secretaria Estadual de Educação, já estão com os salários desses servidores disponíveis, o problema é que essas duas empresas estão com as contas bloqueadas pela Justiça do Trabalho, proveniente de dívidas trabalhistas”, afirmou o presidente da CUT, João Sandim.
A empresa MM. Ativa informou que realizará o pagamento de um mês ainda esta semana. Já a empresa Engenhacre, não entrou em contato com a imprensa.
Tribuna do Juruá – Mona Moura