Esse número, segundo o líder sindical Gutemberg Chaves, é bastante representativo, correspondendo a quase 70% das unidades paralisadas no estado. “A greve bancária cresce a cada dia. No primeiro dia de paralisação cerca 6 mil unidades estavam com suas portas fechadas aos clientes e usuários. No segundo dia, esse número ampliou para mais de 7 mil, chegando ao quinto dia de greve a 9 mil unidades paralisadas” avaliou ele.
Os bancários aprovaram a greve por tempo indeterminado nas assembleias realizadas em todo o país no dia 12 de setembro, depois de quatro rodadas de negociação com a Fenaban. Os bancos apresentaram a única proposta no dia 5 de setembro, que é de 6,1% repondo apenas à inflação do período pelo INPC.
A Federação Nacional do Banco (Fenaban) frisou no fim da tarde desta terça-feira (24), em comunicado, que “não há nenhuma rodada de negociação marcada” e que a entidade aguarda posição do sindicado sobre a proposta global contendo reajuste salarial de 6,1%, que corrigirá salários, pisos e benefícios. Será mantida a mesma fórmula de participação nos lucros, com correção dos valores fixos e de tetos com esse percentual.
No tocante às demais reivindicações, Gutemberg diz que uma das maiores exigências, para se ter um serviço bancário de qualidade, é a contratação imediata de novos funcionários. “O setor mais sólido e lucrativo da economia do país não investe em quem está lhe dando lucro, ou seja, os clientes e servidores das instituições bancárias”,declarou o líder sindical, considerando a contraposta de 6,1% como indecente. “Isso apenas cobre a inflação anual”.
Tribuna do Juruá – Jorge Natal