Carga horária excessiva, baixos salários e ameaça de demissão figuram entre as principais denúncias. “Não sabemos o motivo dessa opressão. Estamos trabalhando 48 horas semanais, ganhamos apenas R$ 720 e estamos sob constantes ameaças de perder o emprego”, disse um membro do grupo, que pediu para não ter seu nome revelado.
Nos rol das acusações consta o desvio de finalidade. Segundo eles, o governo do Estado repassa R$ 1.800 para o pagamento dos salários dos técnicos, mas, de acordo com eles, parte desse dinheiro é desviado para o pagamento de médicos e enfermeiros. “Ganhamos menos do que o pessoal da limpeza do hospital”, declarou outro trabalhador.
Na semana passada, representantes do SPAT e servidores da maternidade fizeram um protesto em frente à unidade. Eles ficaram revoltados com a direção geral, que destituiu a diretoria de enfermagem e nomeou outra sem o processo de eleição. A eleição de chefias de classes organizadas é uma das maiores conquistas da classe. “também vamos passar informes sobre os 20% de insalubridade, sobre o acúmulo de vínculo e Plano Bresser”, disse o presidente do sindicato, Raimundo Costa.
Tribuna do Juruá – Jorge Natal