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Trabalhadores em educação elegem hoje nova direção do Sinteac

João Sandin, Justino Queiroz, Raimundo Accioly, Professora Toinha, Rosana Nascimento e Waldir França. Estes são os candidatos que concorrerem à presidência do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinteac), que está acontecendo desde as 8 horas da manhã. Em quase quatro décadas de existência, essa é a primeira vez que a entidade tem seis chapas. Nesse conturbado cenário, onde integrantes do PT e P C do B se revezavam há décadas no poder, vejam quem é quem:

João Sandin

Ligando ao PC do B, o atual presidente da entidade foi vítima de um acordo não honrado pelo PT, que prometera apoiar a sua reeleição. Ele enfatiza as conquistas em sua gestão, embora tenha desgastes com a base, sobretudo depois da última greve que dividiu a categoria. Já foi presidente do Núcleo de Cruzeiro do Sul e era vice-presidente do agora secretário municipal de Articulação Comunitária de Rio Branco, Manoel Lima

Justino Queiroz

Embora seja membro do PT (integra a tendência “Democracia Socialista”), critica veementemente o atrelamento da entidade a partidos políticos. Uma das plataformas de sua campanha é a falta de transparência com os gastos do sindicato. Um dos principais alvos de seu discurso é a candidato Rosana Nascimento, a quem acusa de querer manter a entidade nas mãos de grupos políticos.

Raimundo Accioly 

Professor, blogueiro e radialista Raimundo Accioly é trabalhador em educação desde 1985. Ele defende uma entidade classista, livre e respeitada. Ele diz que o atual modelo de sindicalismo está “enterrado”. Em sua avaliação, a atual direção “envergonha a categoria”. “A luta do poder pelo poder está acima dos reais interesses da categoria. A função de um sindicato é uma só: defender a classe”, diz.

  Professora Toinha 

É a mais franca entre os concorrentes. Sua candidatura surgiu de última hora, segundo alguns, oriunda das articulações do ex-presidente da entidade e atual secretário de administração Rio Branco, Cláudio Ezequiel.

 Rosana Nascimento 

É o saco de pancada de todos os demais candidatos. Atual presidente da CUT, ela é filiada ao PT e tem forte ligação com o Palácio Rio Branco. Mesmo com desgastes na sua trajetória como sindicalista, possui o apoio da máquina do governo e de algumas prefeituras.

Waldir França

É o único candidato notadamente de oposição entre as seis chapas concorrentes. Defendendo o imediato desatrelamento do governo estadual, ele quer uma entidade livre para defender a categoria. Figura como um dos favoritos para ganhar a eleição. Quer reconstruir a combatividade e a história de luta do sindicato.

Tribuna do Juruá – Jorge Natal

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