Além da tradicional agricultura familiar, os produtores rurais agora investem na piscicultura como fonte de renda e meio autossustentável.
Na zona rural de Cruzeiro do Sul, a produção da farinha ainda é fonte de rende de milhares de famílias. Mas até o que produto renda o sustento dos agricultores, uma batalha diária é travada todos os dias.
No inverno, a produção torna-se um desafio à parte. Além de todas as dificuldades de plantio e colheita, o escoamento da produção não é fácil. Chegar até a cidade com o resultado de meses de trabalho é desafio de poucos.
Mas, com a chegada do verão o cenário muda, trazendo consigo a esperança de novos tempos. Isso porque, a dificuldade de acesso às comunidades diminui e possibilita melhores condições de trabalho.
A recuperação de ramais neste contexto assume papel fundamental no processo. Caminhões e máquinas trabalham intensamente nesta época do ano para proporcionar mais facilidade no acesso às comunidades rurais e ainda facilitar o escoamento da produção.
Uma nova fonte de renda
O verão também traz um momento importante para os agricultores, que começam a investir em novas possibilidades de renda, como por exemplo, na piscicultura.
Hoje com quatro tanques de criação de peixe, o agricultor Amilca de Oliveira, 42, afirma que o tempo difícil já passou, e a esperança de tempos ainda melhores se renova a cada dia.
“Para nós as possibilidades de renda eram pequenas e agora está aumentando. Antes dependíamos de uma safra anual, agora aliada à produção da farinha, ainda têm os peixes, que além de nos ajudar na alimentação diária da família ainda podemos vender e tirar um bom lucro”.
O crescimento da piscicultura entre os agricultores familiares vem carecendo nos últimos anos, uma vez que a piscicultura é muito rentável e tem atraído os olhares das pessoas que desejam investir e ganhar dinheiro em uma nova atividade.
Tribuna do Juruá – Dayana