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Gestor da SEE de Rodrigues Alves é acusado de perseguição política

Uma carta divulgada nos meios de comunicação do Vale do Juruá, onde o Gestor da Secretaria Estadual de Educação de Rodrigues Alves (Paulo Mororó) é acusado de perseguição política, humilhação e constrangimento de professores que em eleições passadas não estariam apoiando o ex-Prefeito Francisco Vagner (Deda). Segundo relatos, alguns profissionais com mais de 06 anos de contrato provisório, com formação superior, foram preteridos pelo gestor e substituídos por professores que ainda estão cursando o Ensino Médio. Fato que pode comprometer a qualidade do ensino na cidade.

Também há denúncia de que uma professora no gozo de sua Licença maternidade teve que assumir sua função, sob a ameaça do gestor de que se não trabalhasse, seu contrato seria cancelado.

Em outro ponto é denunciado que uma pessoa assinou o contrato e colocou outra para trabalhar em seu lugar. E que alguns pais preocupados com a qualidade do ensino na cidade estariam providenciando a transferência de seus filhos para o município de Cruzeiro do Sul.

O gestor Paulo Mororó se defende das acusações dizendo que a carta partiu de um professor descontente, que não exerceu a função adequadamente e foi rejeitado pelo diretor da escola onde lecionou no ano passado. Outro não pôde ser lotado na zona rural, pois atua na rede municipal na zona urbana.

Há um caso na Foz do Paraná dos Mouras, onde o professor tem contrato de servente ou vigia, que inviabiliza sua lotação como professor num outro contrato.

Ele também ressaltou que está respaldado pela secretaria para em áreas de difícil acesso, lotar pessoas da própria comunidade para atuar como professor, mesmo sem a devida qualificação.

Paulo nega perseguição política. Para ele ainda não está na época de fazer política. Que não olha a cor partidária e sua preocupação maior é com uma educação de boa qualidade.

Tribuna do Juruá – Adelcimar Carvalho

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