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Hostilizados pelo prefeito servidores da saúde em Senador Guiomard decretam greve geral

O que se prenunciava inevitável aconteceu!  Os profissionais da saúde do município de Senador Guiomar, distantes 22 km da capital decidiram paralisar suas atividades e decretaram greve geral por tempo indeterminado.

Assessorados pelo Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado do Acre – SINTESAC – Os trabalhadores vinham tentando uma negociação salarial com o prefeito Jânio Gomes desde o início do ano passado.

No início deste mês, chegaram a fazer uma manifestação pública promovendo um “apitaço”. Tentavam chamar à atenção e advertir a população sobre o que estava acontecendo. Depois disso, o prefeito chegou a acenar com uma resposta e pediu mais tempo para que o contador da Secretaria Municipal de Finanças, pudesse avaliar o impacto que o pretendido pelos servidores pudesse causar no orçamento.

Ao final do prazo, Jânio Gomes reuniu os trabalhadores para dizer que não podia conceder nenhum reajuste esse ano, impedido pela Lei Eleitoral e a Lei de Responsabilidade Fiscal uma vez que o munícipio já havia atingido o limite de investimentos permitido para folha de pagamento de servidores.

Os trabalhadores ficaram indignados quando Jânio Gomes propôs inserir os valores relativos a aumento na LDO de 2017 para ser liberado em 2018. Foi a gota d’água uma vez que os trabalhadores acreditam que Jânio vinha procrastinando prazos  para ganhar tempo. Não demonstrou esforço em conter gastos noutros setores para que pudesse atender os trabalhadores em saúde.
ACABOU O DIÁLOGO.

Revoltados, os trabalhadores entraram em greve e prometam o retorno ao trabalho mediante uma ação  convincente do prefeito Jânio Gomes. “Chega de Promessas”. É frase que mais se ouve nos corredores da seda da prefeitura.

Sobre a decisão dos servidores de Senador Guiomard, o presidente da comissão administrativa do Sintesac, João Batista, disse: “Os gestores precisam respeitar os trabalhadores, usar nas negociações, mais transparência e honestidade. Empregam os recursos público da forma que lhes convém e na hora de aumentar a renumeração dos trabalhadores, alegam impedimento imposto pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Nós os trabalhadores não somos crianças e nem devemos ser tratados como se fossemos algum tipo de retardados. Queremos e exigimos respeito”, disse.

Assessoria

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