A boliviana, Mauricia Calixto Oliva, teria batido com sua moto na traseira da carreta e sofrido ferimento NUMA
Revoltados com o descaso, principalmente por parte das autoridades do Brasil no consulado brasileiro na Bolívia, resolveram fechar o acesso às duas pontes que ligam os países pelas cidades de Brasiléia e Epitaciolândia.
Revoltados, amigos e parentes trancaram novamente a ponte da Amizade, que dá acesso pela cidade de Epitaciolândia por volta das 14 horas. A ponte Wilson Pinheiro também seria interditada até o final do dia para veículos de médio e grande porte.
Durante entrevista, amigos receberam uma ligação de que o caso do brasileiro seria revisto somente na quinta-feira, dia 2. A revolta era maior, pelo fato de haver uma acordo reconhecido em cartório, onde a vítima retirava todas as queixas contra o brasileiro, dando-lhe motivos para fosse liberado no prazo firmado.
“Iremos fechar as pontes até quinta-feira, quando liberem Moises. Desconfiamos que querem mantê-lo por cerca de 30 dias e se isso acontecer, será os dias com as pontes interditadas”, disse um dos amigos.
Tratamento no presídio
A esposa de Moises, senhora de 39 anos Ivanete da Silva Andrade, denunciou o descaso e desrespeito por parte das pessoas que querem visitar alguém no presídio de Villa Bush, onde passam por momentos de humilhação e cobranças de ‘taxas’ para poder entrar.
No caso dela, ficou sem poder visitar seu esposo desde sábado passado, por alegarem que sua foto na carteira de identidade, estaria velha. Denunciaram ainda que, amigos tem que pagar uma taxa de B$ 200 bolivianos, além de terem de comprar refrigerantes e lanches para os policiais.
“Tive que me ajoelhar no sábado para poder entrar no presídio. Ficaram rindo de mim quando viram minha foto na carteira de identidade e teria que tirar uma nova para poder entrar”, me senti um lixo pelo deboche deles.
Ivanete apresentava sinais de cansaço e implorou às autoridades do Brasil, que intercedam no caso e ajudem na liberação do seu esposo que está sendo tratado como bandido no lado boliviano.
Alexandre Lima – O Alto Acre