Edivaldine Alves Pereira (46), que acompanhava o filho Francisco Rodanilson (13), chegou à Rio Branco na manhã desta sexta-feira (17), bastante abalada.
Ela e o filho voltavam de um tratamento no hospital Sara Kubitschek, em Brasília, quando o avião apresentou problemas em Manaus.
Todos os outros passageiros daquele vôo, que continuariam a viagem até Rio Branco foram encaminhados para um hotel, mas Edivaldine e o filho doente, foram obrigados a sair da Van que faz o transporte aeroporto/hotel, porque de acordo com os funcionários da Gol, passagem paga pelo governo não dá direito a acomodação.
Mãe e filho tiveram que passar a noite nos bancos do aeroporto da capital amazonense, apesar do menino estar em tratamento de um grave desvio na coluna, tendo inclusive passado por uma delicada cirurgia.
Ele precisa retornar à Brasília de três em três meses, mas segundo a mãe, com medo de passar por humilhações novamente e com muitas dores por causa da noite mal-dormida, o menino pediu para interromper o tratamento.
Edivaldine alerta o governo do estado para o problema e não descarta a possibilidade de entrar com uma ação com pedido de indenização contra a empresa, porque o preço pago pelo governo pelas passagens é o mesmo que os dos outros passageiros.
Além disso o governo do Acre é um dos melhores clientes da empresa no estado. Basta dizer que só de janeiro a julho do ano passado foram gastos cerca de R$ 7 milhões com viagens para tratamento em outros estados. Cada paciente e acompanhante representa para o cofre público um investimento de R$ 1.578,00, ao mês.
Fonte: agazeta.NET