Jamais defenderemos que sejam imutáveis. Não somos “reaças”, nem burros. O que não concordamos é com imposições e modismos como, por exemplo, chamar a chefe (para alguns a chefa) da Nação de presidenta. Para começar, o gênero está flexionado erroneamente. Vejamos como ficaria a seguinte construção: “a presidenta Dilma foi namorada (o) da (o) tribufu Erenice Guerra”. Que currículo, hein! Guerrilheira e guerreira.
Enquanto isso, na capital federal, índios e a turma da Rede estão em pé de guerra. Lá algumas coisas são rápidas, outras nem tanto. A volta do nosso fuso-horário, as reformas política, tributária e trabalhista nunca entram em pauta no Congresso. A ortográfica foi adiada. Vamos cair na clandestinidade! Formaremos a resistência para manter o ‘e’ de acreano. Às favas o congresso mundial dos portugas.
Não pense que é piada. Enquanto o SBT se preparou a para escolher o Lula como o maior brasileiro de todos os tempos, o Supremo Tribunal Federal (STF) condenou seus coleguinhas e os comparou aos mafiosos sicilianos. O próprio Marcus Valério disse que tem um vídeo, onde mostraria o ex-chefe comandando a ação delinquente.
Enquanto isso, nas terras de Galvez – especificamente onde o vento faz curva- estamos prestes a ver a derrocada de um dos últimos coronéis de barranco. Comandante chefe de um exército em frangalhos, o Bastião (não é da moralidade) está definhando. Se ele não quiser pegar a balsa rumo a Manacapuru, providenciaremos uma bajola feita aqui nas terras dos Náuas. Moral da história: se a palavra é lançada, a língua a intercepta.
Jorge Natal – Jornalista