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Homem mata, enterra, e depois de 9 meses incendeia corpo da companheira na capital

A confissão de Francisco Carlos Gomes, 53 anos, “ o Chicão”, afirmando que matou a pauladas a mulher, enterrou e incendiou o corpo de Cirlene Geiva dos Passos, 39 anos, com quem vivia maritalmente e que estava desaparecida deste dezembro do ano passado, pode concluir o inquérito que apura o desaparecimento da mulher.

Segundo a delegada Áurea Derne da Especializada de Atendimento a Mulher – DEAM, falta confirmar se os restos mortais encontrados na casa onde o casal vivia na estrada Dias Martins, em Rio Branco, são mesmo de Cirlene Passos.

De acordo com a delegada somente um exame de DNA poderá confirmar a confissão do suspeito. Entenda o caso: Cirlene Geiva dos Passos desapareceu desde dezembro do ano passado, como era usuária de drogas a família e costumava sumir por meses, a família não a procurou de imediato.

Nove meses após o desaparecimento, uma filha de Cirlene foi informada que a mãe estava morta e que o crime teria sido cometido pelo companheiro Francisco Carlos Gomes.

A informação foi levada ao conhecimento da Polícia e o registro do desaparecimento foi formalizado, só então a Polícia chamou Francisco para esclarecer os fatos.

Francisco Gomes foi preso como principal suspeito do desaparecimento da mulher, mas negou sabe de qualquer coisa relacionada a crime contra Cirlene.

Na última segunda-feira, 24, durante interrogatório Francisco “Chicão” resolveu confessar e revelar detalhes de um crime macabro.

De acordo com versão do acusado durante uma discussão com Cirlene, que teria ficado revoltada ao descobrir que “Chicão” teria registrado queixa contra ela na Delegacia da Mulher.

Segundo versão do acusado a mulher teria tentado agredi-lo, quando ele de posse de um pedaço de pau desferiu três golpes na cabeça de Cirlene, que não resistiu e morreu. Temendo ser descoberto “Chicão” decidiu incendiar e enterrar o corpo da mulher no quintal da casa onde morava.

A Polícia Civil realizou uma pericia no local indicado pelo acusado, onde foi coletado material orgânico que foi enviado para exame de DNA.

Francisco Gomes que cumpria prisão temporária vai permanecer no Presídio até o resultado dos exames dos resíduos encontrados no local do crime.

Fonte – Ecos da Notícia

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