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Márcio Bittar encerra agenda no Juruá e afirma que os principais problemas do Acre só podem ser resolvidos em Brasília”

Durante uma semana o ex-deputado federal Márcio Bittar cumpriu agenda nos municípios de Cruzeiro do Sul, Rodrigues Alves, Mâncio Lima, Porto Walter, Jordão e Marechal Thaumaturgo. Além de verificar de perto as necessidades da população do Vale do Juruá, o líder tucano conversou com lideranças com o objetivo de fortalecer os vínculos com as comunidades e para ouvir as bases políticas sobre os resultados das eleições deste ano e as expectativas para o pleito de 2018.  De acordo com o ex-parlamentar, o povo do Acre não pode mais viver de “migalhas” e é preciso mudança no comportamento da Bancada Federal para que o estado encontre a solução de seus problemas.

Bittar garante que as visitas constantes aos municípios já são suas marcas como político e, mesmo nos momentos sem mandato, sempre esteve disposto a manter o contato direto com a população para conhecer a realidade. Desta vez, fará uma rodada de visitas em todo estado que teve início pelo Vale do Juruá.

“É uma marca minha desde quando fui deputado estadual, fiquei sem mandato, fui deputado federal, fiquei sem mandato novamente e sempre fazendo essas viagens para manter esse contato bem próximo em cada município. Faço isso com muito prazer”- disse.

Foram várias reuniões realizadas nos seis municípios, nas quais, Márcio Bittar teve a oportunidade de ouvir os anseios dos moradores e, ao mesmo tempo, pode fazer uma avaliação do quadro político do estado e do país.

“É absolutamente incomum que um político vá em municípios como o Jordão, Porto  Walter e Marechal Thaumaturgo em um ano que acaba de ser realizada uma eleição, mas eu venho muito para ouvir e as pessoas me contam com detalhes o que deu certo e o que está errado. Então eu venho pegar as informações e também dá minha opinião sobre o Brasil e o Acre” – destacou.

Bittar assegura que suas andanças pelo Acre servem para observar o que mais aflige o povo em cada região e, assim, como um dos políticos mais influentes do estado, adota uma postura de cobrar, da classe que governamental, a solução para minimizar os problemas das famílias acreanas.

“Você vai nesses municípios mais distantes e é difícil você encontrar um produto local, como ovos, o arroz o feijão. O feijão no Jordão custa R$ 15 o quilo. Em porto Walter e Thaumaturgo não é diferente. Ora, você dá um passo em uma direção e cai em uma área indígena. Na outra, você entra em uma reserva extrativista. Pessoas como a Marina Silva e o Jorge Viana incentivaram um monte de leis que inviabilizaram a Amazônia. Se não modificarmos isso para que esses municípios tenham cinturões verdes para produzir alimentos, não só para abastecer, mas também para vender, a miséria nesses municípios não acaba. E isso não se resolve aqui, só se resolve em Brasília” – avalia o ex-deputado.

Márcio Bittar seguiu de Cruzeiro do Sul com destino à Tarauacá nesta segunda-feira (20) e participará de novas reuniões nos municípios de Feijó, Manoel Urbano e Sena Madureira. Logo em seguida, o líder do PSDB que se prepara para uma possível candidatura ao Senado em 2018 deverá retornar a Rio Branco para encerrar sua desobriga pelo estado com visitas aos municípios do Vale do Acre.

Tribuna do Juruá

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