Tião Viana disse que Bittar tinha vendido sua propriedade rural, localizada no quilômetro 23 da BR-364, sentido Sena Madureira a Rio Branco, porque nela só nascia carrapicho.
“Que bom o governador ter descoberto, depois de tantos anos, que nas minhas terras nasce carrapicho. Falta ele descobrir que no Acre também nasce tomate, banana, batata, pepino alface, arroz, feijão e tudo o que se plantar”, alfinetou.
Bittar disse que os produtores rurais nunca sofreram tantas perseguições, como durante os 16 anos em que o Partido dos Trabalhadores vem governando o Acre.
“O que eles souberam fazer foi criar 32 secretarias e 26 autarquias para acomodar até gente que saiu recentemente da cadeia”, disse o parlamentar, referindo-se ao arquiteto Wolvenar Camargo, nomeado como assessor especial do governo esta semana com salário de R$ 18 mil.
Marcio Bittar falou sobre a enchente do rio Madeira e de suas consequências. Para ele, a chuva que caiu sobre a BR-364 é um remédio amargo que vem servindo para a população do Acre fazer uma reflexão. “Será que precisamos do arroz e de outros produtos que vêm de fora?, Será que o nosso estado não seria capaz de produzir parte dos alimentos que consumimos?”
Marcio pediu ao governador Tião Viana que pare de querer mandar nas empresas privadas e que cuide mais de áreas como a saúde e a educação, esta última uma das piores do Brasil.
“O governo tem que incentivar, dar apoio aos homens e mulheres que têm vocação para gerar emprego e renda, não persegui-los”, frisou.
Fonte:Contilnet