Após denúncia de que crianças estariam se arriscando sobre o toldo de baleeira de propriedade do Exército, militares retiram embarcação do local.
Duas baleeiras estavam atracadas na margem do rio, mas devido à cheia do Juruá foram arrastadas para o leito do rio, de acordo com o comandante, Alexandre Guerra.
As embarcações apresentavam avarias, decorrente da operação Curare, ocorrida em julho deste ano. Uma delas naufragou, antes mesmo de ser resgatada pelo Batalhão. A outra estava com boa parte da estrutura submersa quando os militares fizeram a remoção.
O comandante afirmou que não tinha conhecimento do perigo eminente, já que presumia que as baleeiras já tivessem sido retiradas. E que, por isso, todas as medidas foram tomadas para responsabilizar os envolvidos na falha em questão.
Sobre a possibilidade de os barcos terem sido obtidos como resultado de operações do IBAMA, e coladas à disposição do Batalhão, o comando contestou e esclareceu que as baleeiras foram fabricadas pelo próprio Exército, durante curso de carpintaria naval.
Tribuna do Juruá – Dayana Maia