Eles são acusados de esquartejar e comer partes do corpo do deficiente mental Océlio Alves, de 21 anos, dentro de uma reserva indígena da região.
Os acusados, todos identificados apenas pelo primeiro nome ou pelo apelido — Vadeci, Socorro, Aleijadinho, Macaquinho e Todomar — serão julgados pelo Tribunal do Júri Popular instalado na Câmara de Vereadores de Envira, segundo informa o site Blog do Chiquinho.
Dois dos suspeitos estão presos em Envira, enquanto outros dois estão sendo transferidos do município de Eirunepé.
De acordo com o inquérito policial, os índios deram 80 facadas na vítima. Depois partiram o corpo ao meio e comeram os seus órgãos. Segundo a família da vítimas, todos estavam bêbados no momento do crime.
Por ser protegida por lei, a família e a polícia não puderam entrar na reserva, na ocasião, para resgatar o corpo. “Tivemos que pagar R$ 40 para um índio da aldeia retirar o corpo da mata”, contou um dos familiares.
Passados dois anos do crime, familiares querem que justiça seja feita. “Nós temos medo de que eles saiam impunes. Não temos dinheiro para pagar um advogado bom, mas temos certeza de que eles terão bons advogados”, afirma o tio da vítima, o funcionário público Francisco Heldo Alves Aguiar, 40.
Do Site Agazeta.net, com informações e foto do Blog do Chiquinho