Depois de conquistar vitórias no Campeonato Brasileiro de Jiu Jitsu, os atletas da Academia Náuas, de Cruzeiro do Sul, agora irão representar a região na competição mundial, marcado para este mês, em São Paulo.
Em Cruzeiro do Sul, a arte marcial está difundida há 14 anos. Hoje sob a supervisão do faixa preta, Eduardo Martins, a academia Náuas conta com mais de 50 atletas adultos e dezenas de crianças praticantes do esporte.
O trabalho desenvolvido na cidade ao longo dos anos já se reflete em grandes premiações e reconhecimento de notáveis competidores cruzeirenses. Recentemente quatro atletas foram premiados durante a 5ª Edição do Campeonato Brasileiro.
Jardel Pereira conquistou a Medalha de Ouro na categoria Médio, de Faixa Branca Adulto. Já, Felício Muniz conquistou a Medalha de Prata, sendo vice-campeão na Categoria Meio Pesado, de Faixa Roxa.
Quem também trouxe para casa premiação foi, Claudeir Souza. Ele também conquistou Medalha de Prata, esta na categoria Pluma, Faixa Branca. E o jovem Dionísio Brasil, de 18 anos também ganhou destaque no campeonato brasileiro e conquistou a Medalha de Bronze na Categoria Médio de Faixa Azul.
Depois das vitórias conseguidas no nacional mais um obstáculo está à vista. A competição serviu como seletiva para o mundial da modalidade que acontecerá de 19 a 22 de Julho deste ano, em São Paulo. Para a competição, treinos intensos, garra e força de vontade não falta para estes jovens que já tem grandes expectativas de vitórias.
Tantas medalhas já conquistadas refletem para muitos atletas iniciantes e a sociedade de modo geral, a importância das artes marciais enquanto meio de transformação social. Mas, que infelizmente ainda não é reconhecida plenamente. Mesmo sendo o esporte uma ponte fundamental no processo de mudança moral, ainda é pouco valorizada e ainda muito dependente de patrocinadores.
O jiu-jitsu é considerado a base de vários combates esportivos modernos e outras artes marciais, entre elas o caratê e o judô. Sua origem é japonês e não há utilização de armas em sua prática.
Basicamente usa-se a força (própria e, quando possível, do próprio adversário) em alavancas, o que possibilita que um lutador, mesmo sendo menor que o oponente, consiga vencer.
No chão, com as técnicas de estrangulamento e pressão sobre articulações, é possível submeter o adversário fazendo-o desistir da luta.
Tribuna do Juruá – Dayana Maia